meros devaneios tolos.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Há quanto tempo Tua voz ecoa nos corações aquecidos,
Falaste sobre liberdade, plenitude, paz.
Sobre um estado de Ser que ainda não conhecemos.
Amor.

Apenas suas criaturas puras podem regozijar-se diante de Ti
Por serem aquilo que nasceram para ser,
Nos afastamos constantemente de Ti,
Por permitirmos nos enganar pelas sombras do mundo.

Quem tem mais valor do que seu semelhante?
Quanto vale uma vida?
As coisas da Terra nos enchem os olhos, e saímos disparados atrás delas
Enquanto as coisas do Céu ficam ocultas sob o manto da carne.

Tua voz, que é a própria voz dos céus e dos montes
Nos enche de temor e coragem
Pois Tu que és o maior de nós, aqui esteve para sofrer entre seus irmãos
Vieste triunfar sobre aquele a quem veneramos mas que a Deus.

Depois desse tempo todo, ainda erramos sobre a Terra.
Mesmo com todas as Tuas advertências, caímos.
Assim, humildemente Te pedimos:
Olha por nós, não nos deixe cair mais!


Um comentário:

Gabriela disse...

Porque quando falamos,
são as coisas da terra que falam.
quando clamamos,
lastimamos,
rogamos,
ainda são as coisas da terra que falam...
quando calamos,
porém...
quando realmente calamos...
algo próximo ao sol que renasce,
efeito de fogo que queima,
como se tudo que terreno fosse,
morre ou simplesmente é deixado pra trás...
e então vivemos.

Que desse silêncio,
sejamos...
divinos.

..
saudade primo,