como retalhos me chegam
e chegam a me definir.
chegam fácil, tal qual se vão.
fácil.
na arte da besteira ou nonsense
quem tem letra é rei
e em tempos de letrados desgramaticados
quem tem acento é ônibus.
com tacadas verborrágicas se fazem
hoje os blogs, carreiras e escritores.
tantos tão fracos, tão ruins.
viram rotina em "paginas sociais" (do html: latrinas comunitárias)
a tal ridículo se propõem
de serem artistas de internet
e amanhã os vejo querendo sentar
na cadeira do Machado.
numa apropriação de tudo e todos
a pergunta pedra que segura os valores:
Por que não eu?
assim seguem Caios, Fernandos, Fabricios,
grandes escritores de uma geração que não sabe ler.
louvados sejam vocês.
patéticos.
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